quarta-feira, 1 de junho de 2011

Saiba como funcionam o peeling e a limpeza de pele
Tratamentos que promovem renovação das células do rosto exigem cuidados


Procedimentos que já se tornaram rotineiros na agenda de beleza de homens e mulheres, como limpeza de pele e peeling, exigem alguns cuidados quando realizados no rosto.

Limpeza de Pele A limpeza de pele é um procedimento de extração de cravos e acúmulo de sebo nos folículos. Mas, antes de tudo, é preciso preparar a pele, remover a camada de células mortas para facilitar a saída destas substâncias e microorganismos. Para começar, o mais importante é higienizá-la bem com leite de limpeza. "Peles oleosas devem priorizar a limpeza com géis, e peles secas, com cremes ou emulsões. Higienizar a pele também é um tratamento continuado, que deve ser realizado corretamente todos os dias.”
Logo em seguida, faz-se uma esfoliação física (com grânulos) e, de preferência, não química (com ácidos) porque, o procedimento posterior, de extração das impurezas, já sensibiliza demais o rosto. "Nesse momento também não indico a aplicação de nenhuma receita caseira, pois a pele nesta região é bastante delicada e a esfoliação ajuda a remover sua camada mais superficial e de proteção chamada córnea", completa.

Aí a extração pode ocorrer de forma manual ou através de um aparelho que faz a sucção das impurezas. Mas, todo o segredo de uma boa limpeza de pele está na finalização. "É preciso evitar que nenhum outro microorganismo se instale, por isso o aparelho de alta frequência é considerado antibactericida e antifungicida, que ajuda na cicatrização", explica a profissional.

Por último, podemos  aplicar uma máscara calmante e um creme ou gel secativo para selar os óstios. Ressalto ainda a importância de se manter a pele sempre limpa e hidratada (por cremes e ingestão de água) para que a oleosidade natural e eventuais microorganismos tenham mais facilidade em sair, evitando o acúmulo. Lave, use tônico e hidrate-se pelas manhãs e recorra à um leite de limpeza antes do tônico à noite.  
Peeling  são esfoliações ou a aplicação de substâncias químicas com intuito de eliminar marcas de expressão e manchas. Pode ser químico (com a aplicação de ácidos, como retinoico e salicílico, ou de fenol) ou físico, feito através de processos mecânicos, como:

- Microdermoabrasão: conhecida como peeling de cristal ou diamante, é a esfoliação da pele com microcristais de óxido de alumínio. Esse método reduz as rugas finas e as manchas, além de melhorar a textura da pele;
- Dermoabrasão: feita com lixas de alta rotatividade, é indicada para remover cicatrizes;
- Laser: queimadura uniforme que produz ótimos resultados. Quem tem a pele morena deve evitar o método, porque as manchas demoram mais para desaparecer.

O procedimento a laser é contraindicado em pessoas com doenças de pele (como câncer e vitiligo), portadores de marca-passo e mulheres grávidas ou lactantes. "Pode ser feito a partir dos 15 anos com autorização dos pais", completa. Mas, antes de decidir o tipo e a intensidade do peeling, o dermatologista precisa analisar o estado da pele, levar em conta a idade do paciente e as possibilidades reais de redução de marcas.

O peeling superficial diminui sardas e manchas, além de tratar os poros dilatados. É indicada para redução de oleosidade e acne em adolescentes. O peeling médio atinge uma camada um pouco mais profunda da pele. Diminui manchas profundas, cicatrizes de acne, rugas finas e pele envelhecida pelo sol, mas não diminui a flacidez. Por ser um pouco mais agressivo, causa descamação intensa e é preciso se recolher de 3 a 7 dias, até que uma pele nova e avermelhada apareça.

O peeling profundo é o mais forte e intenso de todos e deve ser realizado em clínica, com anestesia. Ele recupera a pele extremamente enrugada e acaba com cicatrizes profundas de acne. Neste caso, há formação de crostas que levam até 21 dias para cair, é preciso evitar por mais tempo qualquer exposição ao sol. O procedimento também pode clarear sardas, manchas de sol e de idade, além de disfarçar a aparência das estrias

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bexiga Hiperativa

Enurese - O que é?

Enurese
O que é e como tratar

DEFINIÇÃO:


A enurese é definida como a perda involuntária de urina durante o sono em crianças acima de 5 anos de vida,  atingindo 15% a 20% dessa população.

A enurese noturna monossintomática é a mais comum. Nesse tipo a criança não perde urina, nem tem urgência ou micções interrompidas durante o dia.

A enurese primária é aquela em que a criança nunca  passou um período maior que 6 meses sem urinar na cama.
CAUSAS:  

Existe um componente hereditário como causa da enurese. Quando o pai e a mãe tiveram enurese, a chance do filho também apresentar é grande, aproximadamente 70%. Se só um dos pais apresentava o risco é menor, por volta de 40%.

Mas somadas ao fator hereditário estão as influências do meio ambiente.

Durante a noite ocorre redução da produção de urina, para que a capacidade total da bexiga não seja ultrapassada e a inibição do músculo da bexiga possa acontecer.

Quando a bexiga fica muito cheia, atingindo sua capacidade, a criança deve acordar e o reflexo de micção deve ser inibido, para dar tempo de ela se levantar e chegar ao banheiro.

Crianças com enurese têm mais dificuldade em despertar que crianças sem enurese.

Algumas outras situações podem colaborar para a existência da enurese: constipação intestinal, poliúria provocada pela diabetes melito, ou mesmo alguma disfunção neurológica.

Fatores psicológicos também podem estar associados, como separação dos pais, abuso sexual, entre outros traumas.
DIAGNÓSTICO:

Além de uma anamnese muito bem feita, com todos os dados pessoais e médicos é importante que a criança faça um diário miccional.

Nele os pais junto com a criança descreverão os hábitos miccionais e de ingesta hídrica e de alimentos  para que se possam fazer mudanças comportamentais. Em alguns casos a simples mudança de hábitos traz enormes benefícios

Na primeira consulta o urologista faz um exame físico detectando possíveis anormalidades anatômicas e neurológicas.

Deve ser pedido também exame de urina tipo I, para afastar a presença de infecção urinária e/ou presença de diabetes..

Quando há dúvidas o médico ainda pode solicitar outros exames, como avaliação de fluxo urinário ou ultra-sonografia de vias urinárias.
TRATAMENTO  

O tratamento da enurese noturna na criança é recomendado normalmente a partir dos 7 anos de idade, quando se espera que já tenha havido maturação.

Ele envolve vários fatores:

Mudanças comportamentais

Baseando-se na história e no diário miccional são feitas mudanças nos hábitos da criança. Não é indicado que as crianças fiquem muitas horas sem urinar durante o dia. Deve-se orientá-la a urinar de 3 em 3 horas durante o dia (com horário marcado). Durante o dia é importante que ela beba líquidos e coma alimentos como fibras, para melhorar a evacuação

Durante a noite é melhor evitrar ingesta elevada de líquidos.
Fisioterapia

O fisioterapeuta trabalhará  com exercícios para conscientização e fortalecimento do assoalho pélvico, juntamente com as orientações comportamentais citadas acima.